Não fuja da luta, covarde

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Empate

quarta-feira, 9 de março de 2011

A volta

Fábio Dal Molin retorna a seu lugar e a sua terra com a inevitável sensação de perda do território, do fluxo intermitente de universos de referência. 30 dias habitando o mesmo mundo, mas um outro continente, outra história, outras épocas.
30 dias na Espanha, Valência, Madrid, Barcelona, Figueras, Toledo, visitando a Idade Média, as monarquias absolutistas, o futuro, o presente, o devir, o trânsito múltiplo, o strens, as bicicletas, as calçadas impecáveis e retas.
Curiosamente, nunca me senti tão brasileiro, ainda que me chamassem de Holandês, Alemão e até Sérvio, e também nunca senti tanto orgu8lho vergonha de meu país, ainda que para os espanhóis sejamos motivos de inveja...
Eles estão crescendo a séculos, enquanto nós afundávamos. Agora que eles pararam um póuco e experientam o desmprego, os árabes, africanos e chineses, o Brasil começa a nascer para o mundo..
Ilusão de movimento.
È claro que é muito difícil falar do Brasil, eu não conheço um décimo de nossa realidade, ou seja lá o que possamos chamar.
Só sei que sonho mais e com mais cores.