Está na hora.
As forças do instituído habitam a universidade como a grande coletividade dos "Borgs" do seriado Star Trek: uma massa de metal e carne autogeradora de um sistema assimilador de diferenças, formatador de subjetividades. "Resistir é inútil" é o mantra que serializa homens e máquinas.
A universidade não é diferente. Deleuze e Guattari, em um texto genial de Mil Platôs, Vol 2, atentam para os regimes de signos, palvras de ordem, e toda sorte de binarismos da educação. A máquina subjetivadora divide, separa, esquadrinha: professores-alunos, produção científica, avaliações, notas, cadernos, chefias. Tudo isso é transversalizado por amores e ódios, relações de dominação e etnocentrismo, os bons e os ruins, eos escravos e o senhores. É claro que é impossível lutar contra tudo e contra todos.
Mas pelo menos eu posso marcar meu território, resistir, inserir virus no sistema.
Eu não cheguei não longe para desistir.
O projeto Caos começará. Em cada aula, em cada reunião, em cada mensagem a energia entrópica ser´irradiada
Este tigre não é domesticável.
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